segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Things that I like in you

Your hot hands;
Your smile while kiss me;
Your kiss in my neck;
Your dreams about us;
The way that you look me;
Your wishes;
Your protect hug;
The worls said in my ear;
Your eyes;
Your simplicity;
Your sincerity;
Our songs;
Your sensibility;
Your pacienty;
Your affection by my;
Your hand in my arms;
The movies seen together;
The movies aren't seen together;
Our conversations about the dolar, the yen;
Our laughter;
Our plans;
Our nicknames;
YOU. I don't like to be without you never 'cause with you I'm security :)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tanto clichê, deve não ser...

Os dias seriam normais se não tivesse acontecido. A rotina seria a mesma, as mesmas pessoas, os mesmo assuntos. Mas a atmosfera não estava igual. Havia algum tempo que acordar não era difícil e fugir da rotina fazia bem.
Tinham os mesmo desejos. Os olhares eram demorados. As aulas tinham um sabor diferente. O cotidiano deixou de ser exaustivo, chato. As conversas eram frequentes - cheia de carinhos. Os gostos musicais eram semelhantes. Por isso aconteceu.
Estava quase saindo. O assunto tomou um outro rumo. Quase que não sai de casa. De fundo, tocava a música que marcaria. Não pararia de tocar. Nem naquele dia, nem tão cedo.
A história era quase um dejàvu. Os personagens eram tão conhecidos, as palavras, os olhares, o interesse. Tudo familiar, próximo e distante. Mas especial.
Nada poderia descrever a situação, o sentimento. O filme não fez o menor sentido, a noite não teve recheio. O desejo de estar junto ultrapassava a distância. Queria ali, agora. A mente não parava de pensar.
Depois disso, foi fácil, rápido, seguro. Bom, contínuo, certo.
A música de fundo descrevia o último romance. Falava que mesmo na fila do pão, dava pra perceber que existia alguém. Deixava o vento decidir o caminho. Tinha encontrado quando não quis mais procurar. Engraçado, era exatamente isso que estava acontecendo. Mas era o primeiro romance.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Confesso

Sabe quando você fica com uma música na cabeça principalmente quando você tá bad? Pois é, sou eu com a mesma música. E eu não sei cantar toda... Só uma estrofe, que é a que eu mais canto.
Aliás, música é uma coisa que sempre anda comigo. Eu tenho música pra tudo, seja pra pensar ou pra ficar limpando o quarto. Só sei batucar - rs - não toco nem panderola direito, mas sou movida por música.

Bom, vai a música que tá na minha cabeça há muito tempo, que eu vivo cantarolando. Não é lá muito feliz, mas eu adoro ela.

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
(Ana Carolina)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nails

"- Hmm, fez as unhas...
- É, gostou?
-Uhum, já tinha reparado...
- Tava na hora já rs
- Qual o nome do esmalte?
- Adivinha...
- Dá uma dica então...
- É uma sugestão rs
- ?, primeira letra
- D
- D, d,... sugestão... ah, fala logo...
- Deixa beijar...
- ..."

domingo, 31 de outubro de 2010

Rain

Hoje bem poderia ter chovido
Ela cairia sobre as folhas, tiraria o abafado do dia
Levaria pelos caminhos feitos nas calhas
Os pensamentos, as idéias e as conclusões precipitadas
Carregaria o nervoso, a tensão sob medida
A vontade de flutuar e aterrizar certinho no colo mais protetor
De abraçar, de sentir a mão carinhosa, o fechar dos olhos
O beijo apaixonado - "minha paixão"
De sentir o cheiro no pescoço e sorrir junto
Mas a chuva não caiu, o telefone não tocou
O silêncio preenchia o ambiente e o coração
É efêmero? Em que nos baseamos?
Hoje bem poderia ter chovido
Ela levaria todas as dúvidas
E depois dela, um novo céu se abriria.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Canção de Ninar

O barulho das buzinas foram abafados por um coração angustiado
Contava os passos pra não pensar em mais nada
Os pés se atrapalhavam ao andar, os olhos foram invadidos por pequenas lágrimas
Mas conseguia andar sem pensar em nada. O coração era angustiado.
Pela primeira vez demoraria à dormir
Ao fechar os olhos, as imagens e as palavras se repetiam
Ecoavam em sua cabeça perguntas sem respostas - ou talvez tivessem.
Pela primeira vez, a canção de ninar vinda dos momentos felizes tocava baixo
Ninguém ouvia. Só um som distante e quase mudo.
Nessa noite, a vontade de abraçar seria maior
Ela teria que esperar pela aurora.

domingo, 24 de outubro de 2010

Romantismo

Bem no alto daquela torre, a mais alta do povoado, havia um coração aprisionado. Ele já batia fraco e cansado de tanto esperar e acreditar no nada pois fazia certo tempo que estava ali. Não havia mais graça no canto dos pássaros pela manhã; pra que dormir se já sonhava acordado com a mesma coisa: sair daquela torre. O problema era quem poderia tirá-lo de lá. Nenhum cavalo passava por debaixo da torre, ninguém ouvi seus gritos de longe. Era impossível encontrá-lo ali.
E quando sua esperança já era ínfima, num dia aparentemente normal, o coração acorda assustado com o barulho de uma carruagem. Ao olhar pela janela, se deparou com uma linda carruagem azul, com lindos cavalos brancos. Não esperava o príncipe encantado pois aprendera que esses tipos de corações não existem. Mas se deparou com alguém subindo as escadas da torre e em poucos minutos, batendo à sua porta.
Ele não sabia onde colocar tanta alegria. Alguém tinha ouvido seu grito de longe e viera buscá-lo. Não demorou muito e o misterioso coração adentrava em seu humilde espaço. Ele era normal, batia na mesma intensidade que o dele. Mas não fez nada. Apenas olhou o alegre coração, deu um sorriso e saiu pela porta. Coitado do pobre coração, não sossegou mais. E sem entender nada, só soube esperar impaciente pelo dia seguinte.
A mesma cena se repetia todos os dias. Com isso, a alegria voltou ao coraçãozinho junto com a esperança de sair daquela torre. O que aconteceu muito rápido: foi em um final de tarde, no começo daquela semana, quando o coração misterioso subiu as escadas apressado, repetiu o sorriso e disse que viera buscá-lo. Sua mala estava pronta havia algumas semanas - já estava esperando ir embora dali - e a fuga foi rápida porém especial afinal, ele já não era um desconhecido. A sensação era que se conheciam há muito tempo.
A terra que o jovem coração sentiu nos pés ao sair da torre não foi estranha. Ele sabia que seria fértil, mesmo não sabendo do futuro. Mas dentro dele, ele sabia que daria certo. Não precisava de muita conversa entre eles: ambos sabiam o que sentiam e que era recíproco. A eles, bastava o carinho e o andar de mãos dadas sob aquele sol de julho...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Primeiro-segundo amor

O primeiro passo foi sair do barulho. Depois, chegar e ir direto no mesmo lugar de sempre. Não tinha objetivos. Somente queria o som do saxofone que tocava ao fundo.
A prateleira continuava como sempre: não tinha muitos livros, alguns estavam tortos. A etiqueta colada na barra da madeira, mostrava o nome daquela a quem mais se identificava. Em alguns textos, a identificação era tanta que aparecia no final outro nome e não o da autora.
Folheou alguns livros, passou a mão em algumas capas... Não tinha objetivos.
Mas assim que bateu o olho, o saxofone que tocava ao fundo silenciou. Não era alto, moreno, de olhos verdes, com uma blusa descolada e um sorriso atraente. Era fortinho, branco, de olhos normais. Seu olhar era sério e pedante, como se necessitasse daquele momento. Poderia não ser o amor da sua vida, muito menos o primeiro olhar independente. Mas ele era especial. Dentro dele havia algo pronto para falar e explicar muitas coisas. A primeira coisa que fez foi olhar a última página, como de costume. A avaliação foi rápida. Não é preciso avaliar muito algo que já se tem noção.
O jeito foi sentar-se e abrir naquele conto, aquele sobre "O Primeiro Beijo", lido incontáveis vezes e que de romântico não tinha nada. O menino era bonitinho, era inocente. E, como traço marcante, buscava sua auto-afirmação. Mais um ponto comum, diga-se de passagem.
A alegria só seria completa se a prateleira ficasse vazia naquele lugar. A sensação de segurá-lo, de folhear, de sentir o cheiro de novo das páginas, de marcar as frases mais importantes era indescritível e único, que nenhuma tecnologia aprimorada pode oferecer.
Assim aconteceu. E o sorriso no rosto deixava claro que o dia até poderia ser cansativo, que o ônibus até poderia vir cheio: nada seria bastante pra desmontar aquele sorriso.
Talvez o fortinho de olhos normais não se acostume fácil a nova prateleira dele. Seria tudo questão de tempo, claro. E já é até aceitável, sendo ela móvel e pequena.
Evidentemente, a Felicidade Clandestina que ele proporciona é pra ser desfrutada em qualquer lugar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

To think

Já que na casa não há lugares para pensar, o que sempre é necessário, o jeito foi apelar. 
O alemão que inventou o ônibus não sabia que estava inventando um ótimo lugar para pensar. Se ninguém nunca reparou nisso, eu já. É uma ação que pratico todos os dias pela manhã e quando volto pra casa. A melhor situação é pegar um ônibus vazio no final da tarde e ir sentada na janela, sentindo o vento bater no rosto e pensar. É quase sem querer. O silêncio quebrado pelo som do motor, da campainha, dos vendedores ambulantes e das moedinhas não atrapalha a organização dos pensamentos. Minhas maiores e mais mirabolantes idéias partiram de dentro do ônibus. 
Se eles falassem relembrariam conversas, acontecimentos, remontariam cenas, sorriram após uma lembrança, desejariam, contariam casos ditos aos telefone, falariam das dores de um amor, ririam junto aos amigos, montariam diálogos jamais ditos. Contariam que mesmo que a viagem fosse feita toda de pé e estando apertado, o dólar foi comentado e aquela questão sobre a China foi pensada e relembrada pra que não fosse esquecida. Ele seria culto demais, amante demais, alegre demais. E por vezes triste demais, pois nos dias de chuva, a janela está fechada e os pensamentos melancólicos surgem quase sem querer.
Ainda que velhos e barulhentos, os ônibus são como diários montados de pensamentos e idéias. É também um quadro de recordações. Minha mãe sempre conta suas histórias sobre o ônibus que ela pegava na mocidade. E quando ela relembra, sua fisionomia é de "bons tempos...".
Espero ser como minha mãe ao relembrar minhas viagens daqui a um tempo. Mesmo que não tenha feito amigos verdadeiros e nem festas pro aniversário do trocador, foi ali dentro organizei as minhas desequilibradas palavras.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Zona Oeste Life Style

Tudo bem que morar na zona sul deve ser muito bom: perto da praia - na maioria das vezes -, só gente bonita, shopping, carros bonitos, roupas lindas e caras, viagens interessantes, tudo do bom e do melhor. Mas eu sinceramente não troco minha zona oeste por lá. Pelo menos aqui eu consigo comprar muitas coisas bonitas e baratas nos mercados populares. Não vou negar que é uma "nenzada" só por lá, mas pelo menos eu saio com bolsa, carteira, maquiagem e artigos de papelaria sem ter gastada menos que R$20,00 coisa que eu JAMAIS conseguiria indo comprar isso tudo no Barra Shopping, que aliás é uma roda capitalista diga-se de passagem. É impossível gastar somente dez reais por lá. No máximo você compra uma barra de chocolate, um biscoito e um refrigerante nas Lojas Americanas. Um absurdo isso pra uma estudante dependente dos pais.
Por isso sou zona oeste. Sai muito feliz do "mercado popular" hoje e pensando: será que é muito bom mesmo morar na zona sul? Meus amigos que moram por lá costumam dizer que não acham coisas bonitas e baratas por lá. E quando digo o que rola por aqui eles falam "aaaah, antes morar por lá do que perto da praia!". Irônico, não?
Temos ônibus pra qualquer lugar do Rio de Janeiro. Dá pra chegar no Centro da Cidade em uma hora. Pela zona sul, duas horas se o trânsito tiver bom. Por aqui, o Centro é perto, a Baixada é perto, a Barra e até a praia é perto. Pela zona sul, acho que o mais perto é a Barra - eu acho. Não é possível, tudo é longe demais de lá. Eles fizeram segregação espacial e se esqueceram de se ligar ao resto da cidade.
Enfim, quero ter dinheiro pra me manter, pra ter uma boa condição de vida. Mas eu não troco nada pela minha zona oeste, pelo "mercado popular" e pela facilidade de compra - mesmo sendo "importado" - que há por aqui.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Novo Outono

Se conheceram no inverno de 2007, mas fazia sol naquele dia. Talvez ele tenha ajudado pra que tudo acontecesse. Ela, simpática e alegre. Ele, carinhoso e simpático. O que havia de comum entre eles permitiu uma conversa que duraria muito tempo. Conversam sobre o clima, a vida, os aprendizados, as alegrias - muitas delas vividas em comum -, as vontades ocultas. Tão ocultas que o céu era chuvoso quando tudo aconteceu. Não foi por acaso. As conversas mudaram de rumo. As vontades aumentaram, a necessidade se multiplicou e as conversas inocentes de antes se tornaram cada vez mais escassas. Não foi por acaso. Tudo confundia, tudo era motivo para pequenas faíscas. Os assuntos cotidianos deram lugar à assuntos pesados, debates longos e que machucavam. E o que se referia somente a eles, começou a preencher o cotidiano de ambos. Pensamentos, confusões, faíscas, ações, cartas. No final daquela chuva, a terra ficou molhada e custou a secar. O tempo não lhes era favorável. O sol não brilhava como naquele inverno e foi ofuscado por um tempo. Ela, triste e insegura. Ele, às vezes sentido, por vezes normal. O tempo não lhes era favorável. O tempo custou a passar, as lembranças eram constantes. Parecia que nessa terra jamais nasceria novas flores. Porém, em um suspiro determinante, um raio saiu daquele céu enevoado. O vento fez seu papel e ela soube sorrir como há muito não fazia. Observando aquele vento soprando e secando a terra, tudo estava ficando bem. Aquilo que a chuva molhou pode voltar a dar flores, flores vermelhas. Não eram as cores daquele velho inverno. Eram as cores do novo outono, que traziam uma nova esperança. A vida poderia seguir. E estava. Ela, sorria e respirava. Ele,... Virou uma incógnita. 

domingo, 10 de outubro de 2010

Start

Sempre fui ruim pra escrever. Minhas redações não saíam do 6. Mas a prática da leitura e a maturidade me impulsionaram a estar aqui. Nada muito formal, nem com objetivos profissionais. Nem porque virou "modinha". É pra desabafar. O twitter só tem 140 carcteres rs.
Então, porque não começar pelo nome do blog. Sim, estranho. Olavo Bilac não é meu autor favorito nem mesmo o período em que ele viveu - Romantismo. Mas esse poema é demais e acredito que muitas - e porque não muitos - se identificarão.


Via Láctea (Olavo Bilac)
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto,
E abro as janelas, pálido de espanto...


E conversamos toda a noite enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado-amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Têm o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."