Preciso de um norte. Pra ontem, pra já. Preciso de respostas prontas, de um caminho pra seguir. Me sinto perdida, andando no escuro, longe da presença mais sublime e correta que há. Preciso de um ponto pra seguir em frente; tudo está desandando, parece que estou mudando. Aquilo que havia de mais puro e objetivo está dando lugar a dúvidas, a novas sensações, novos sentimentos. Estranhos, desconhecidos, passageiros. Tenho medo do caminho que estou trilhando. Medo de não conseguir trilhar o caminho certo e seguro que trilhava antes. Perguntas assolam meus pensamentos e me desnorteiam. Me sinto distante do meu porto seguro. Através da razão da minha vida, ele me mostra que não estou no caminho certo. Mas quão difícil é sair desse caminho errado, quão difícil. É diferente, novo, mas incerto. Sinto medo, dúvidas, receio; me sinto perdida. Onde achar tais respostas? O livro me ajuda, mas não me responde. Estou receosa das respostas que estou encontrando em conversas sábias com a razão da minha vida. É nela que vejo meu porto seguro. Acho que é por isso que tenho medo: ela me deu o start pro turbilhão de pensamentos e perguntas.
Quero respostas boas; um meio de estar no lugar certo, levando quem me acompanha agora. Quero me aproximar do meu porto seguro, quero que ele leve a minha vida do modo como ele quer, quero me sentir nos braços dele, sendo carregada, guiada, confiante da vitória e das coisas boas.
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