Acredito que não tenha vivido o suficiente para afirmar que já estou desiludida com o amar. Não totalmente; com o tempo, nessa intensa busca de mim, o amor se mostrou rude e caloroso e eu me mostrei frágil e indecisa diante dele. Nunca sei como agir diante dele. Atualmente, construo uma fortaleza ao meu redor querendo proteger a todo custo o que ainda resta de um pedaço de um coração por vezes amargurado. Nostalgias a parte, hoje me encontro realista demais para acreditar na tal esperança que dizem por aí que anda de mãos dadas com o amor. Que cena romântica, permito-me dizer, mas não me convence - não agora.
A verdade é, como diria Clarice, "tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calma e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre."
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