Desligou o rádio em mais uma música que relembre aqueles tempos. Chega de romances baratos e crenças medíocres, duvido que ao contrário tenha sido assim. O exercício psicológico diário começa assim que o sol se põe e a intensidade diminui a cada dia. Melhor assim. Pela primeira vez sente medo de encontrar em um lugar comum - ou incomum. Ao mesmo tempo que o coração clama por uma surpresa, a razão treme de medo por encontrar - não sei como reagir...
A confusão é ínfima mas persistente. Uma confusão diferente, estranha. São dois lados: em uma face o filos, em outra o eros. Por isso o medo? Qual lado vai se manifestar?
Vontade estranha de ouvir seus causos, suas histórias e de perceber, mais uma vez, pelo canto dos olhos, seu olhar de aprovação, de graça, de carinho. Sem maldades, sem apelos.
Talvez estivesse escrevendo a últimas frases em direção ao passado. Não há porque remexer em fotos preto e branco, a poeira já tomou conta, as jóias enferrujaram.
Tudo novo, pra frente. Ao contrário é diferente, a felicidade domina e nem há lembranças do lado contrário.
Mas desliga-se o rádio em todas as músicas que relembre aqueles tempo.
Se quer saber, ainda te espero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário